domingo, 22 de janeiro de 2017

Bem vindos à revolução da cerveja artesanal

Decoração caseira, presente de Caroline Godoi, minha esposa e responsável pelo batismo do presente blog


Não lembro quando foi que descobri as cervejas artesanais. Deve ter sido por volta de 2009, 2010. Não sei o que veio primeiro: minha decepção com as cervejas das grandes fábricas denominadas equivocadamente de “tipo pilsen”, ou se foi o fato de passar a experimentar cervejas artesanais ou algumas boas importadas. Provavelmente um puxou o outro. O fato é que nos últimos anos definitivamente mudei meus hábitos cervejeiros, aderi ao “beba menos, beba melhor” e agora busco cada vez mais me aprofundar no universo das cervejas artesanais.

Impressionado com o número de cervejarias artesanais em Curitiba, onde resido, passei a buscar conhecer mais o universo cervejeiro. Como parte desse processo, nos últimos anos passei a ser um dos muitos internautas que, orgulhosamente (e de modo até mesmo infantil), postam fotos das cervas - preferencialmente artesanais no meu caso - que estão degustando. E fui identificando diferentes características desse universo.

Na contramão do grande mercado das então chamadas Standard American Lager, cervejeiros artesanais, em sua maioria, não se veem entre si como concorrentes. É muito mais comum escutar um elogiando a cerveja produzida por outro, do que a desdenhando. Outra característica importante é que, de certa forma, devido à pequena produção, normalmente cada um tem como foco o consumo local e pretendem continuar assim. Mais interessante do que fazer sua cerveja atingir novos mercados, para o cervejeiro artesanal é importante impulsionar aquele que visita sua região, sua cidade, seu bairro, a degustar a cerveja artesanal ali produzida.

Com uma frequência ainda não definida (com objetivo de que seja semanal), pretendo compartilhar minhas experiências cervejeiras através deste recém criado blog. Tendo como foco as cervejas artesanais, compartilharei informações diversas, dicas de livros, sugestões de bons lugares para degustar, histórias sobre cada cerveja que eu degustar, etc.  Enfim, como sociólogo que sou, a partir de experiências pessoais, pretendo não só tratar de aspectos como o processo de fabricação e seus diferentes estilos, mas desvendar um pouco mais a filosofia (digamos assim) por trás de movimento cervejeiro, dando minha singela contribuição para entendermos essa verdadeira revolução que tem ocorrido não só no Brasil mas no mundo.


Bem vindos à revolução artesanal.

PS: Acho importante informar que nesse blog as postagens são voluntárias e não sou pago pelas diversas citações e referências relacionadas à cerveja artesanal. Os elogios que surgirão são sinceros pois meu objetivo é justamente divulgar o que eu acho que merece. Minha contrapartida será a satisfação pessoal de contribuir para a valorização da cerveja artesanal.

16 comentários:

  1. Fala Paulo, parabéns pelo blog! Temática sem fim essa, e apaixonante, claro. Conte comigo se precisar de alguma colaboração.

    Abraço

    Leo

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    1. Você é o Léo cervejeiro daqui (Soares)? Ou é outro? Será ótimo contar com sua colaboração. Me desculpe caso tenha feito alguma confusão.
      abraços

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    2. Adorei , Paulo.
      Estou aprendo sobre cervejas artesanais, com quem tem desenvolveu nesse mundo com paixão .
      Obrigada , Paulo

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    3. Opa, sou eu mesmo, não consegui mudar meu nome no título, linha história, kkkk. Tamos aí sim, com cerveja!

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  2. Grande Paulinho. Parabéns pela iniciativa. Tenho curiosidade em conhecer melhor os critérios de classificação dos tipos de cerveja. Seria pelos ingredientes ou processo de produção ou ambos? É quais são os principais tipos de cerveja? Se vc puder dar uma dica agradeço. Aliás, agradeço de qualquer jeito porque sua iniciativa é ótima. Forte abraço. Bura

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    1. Grande Bura, valeu pelo apoio!! Logo, logo abordarei isso, mas antecipando, podemos dizer que embora haja diversos tipos de classificação de cervejas, basicamente podemos dividi-las em duas grandes famílias de acordo com o tipo de fermentação: lager (fermento que atua no fundo) e ale (fermento que atua no topo). A partir dessa grande divisão, há uma série de subtipos de acordo com diversas características. Vou te passar depois mais detalhes. E quando puder, venha para Curitiba! será ótimo leva-lo para um tour cervejeiro aqui! abração

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  3. Adorei , Paulo.
    Assim vou aprendendo sobre cervejas artesanais com quem tem paixão por esse universo.
    No Rio de Jabeiro tênis a Rota cervejeira
    que merece ser conhecida.
    Obrigada por me ajudar a conhecer esse vasto mundo!

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  4. Adorei , Pauo.
    Posso conhecer as cervejas artesanais por quem tem paixão por esse universo.
    Obrigada por me ajudar.
    No Rio de Janeiro temos a Rota Cervejeira
    que vale a pena ser explorada.

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  5. Adorei! Será meu guia neste novo e delicioso universo!
    Aguardando sugestões P/ um suave paladar feminino ainda iniciante..

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    1. Mari...para um "suave paladar feminino ainda iniciante", indico começar uma Witbier, um estilo belga que leva casca de laranja (ou limão siciliano como citei na última postagem) e semente de coentro. Vamos fazer um tour cervejeiro aqui.

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  6. Legal Paulinho!! E a saga da Mujica? Próximos capítulos? Abração!! Armando

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    1. Opa...a saga da Mujica merecerá capítulos especiais aqui. Conto com sua colaboração, Armando
      abraços

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  7. Muito bom blog Paulo! Estou ate' me animando com cervejas assim! Que tal uma visita e post sobre St Louis? :)

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    1. Oi Gabriela...veja a última postagem ;-) Saint Louis está presente (inclusive em um documentário)

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  8. Paulinho, Muito legal sua iniciativa com este blog! Gostei! Abç

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